31 de maio de 2012

CASARÃO DE 129 ANOS SE TORNA PATRIMÔNIO HISTÓRICO EM SERAFINA CORRÊA

Foto: Prefeitura de Serafina Corrêa
A Prefeitura Municipal de Serafina Corrêa adquiriu o terreno e o casarão do antigo moinho situado no Bairro Aparecida. A aquisição foi feita com a finalidade de preservar a cultura e a história serafinense.

Conforme dados do Arquivo Histórico Municipal e relatos de pessoas, a construção data de 1892, sendo considerada a mais antiga da cidade. 

O casarão já foi utilizado como hospedaria, bodega, moradia e, entre 1951 e 1952 passou a ter um moinho comprado pela Família Pulga, que funciona até hoje. A construção possui mais de 100 anos de história e está situada onde antigamente passava a estrada geral, ou seja, vários viajantes e tropeiros passavam pelo local e hospedavam-se no casarão.



A construção está localizada na Avenida Miguel Soccol, número 1283 e conserva as características originais, sendo que nunca foi pintado externamente. A Prefeitura Municipal desenvolverá um projeto de restauração, mantendo o moinho, garantindo a preservação da história, da cultura e da memória do município.


Extraído do sítio MaisNovaFM

MUSEU QUE EVOLUI NO COMPASSO DO TEMPO - Olga Bugrova

Foto: RIA Novosti 
A passagem do 100º aniversário da fundação do Museu de Belas Artes Pushkin será assinalada com um gala-concerto a realizar em 31 de maio no palco do lendário Teatro Bolshoi de Moscou.

"O Museu é como se fosse para mim um irmão mais velho", - dizia Maria Tsvetaeva a ilustre poetisa russa e a filha do fundador do Museu de Belas Artes, Ivan Tsvetaev. O professor catedrático Tsvetaev, pelos vistos, nem podia imaginar que magníficos frutos teria a sua obra ao cabo de 100 anos. Todavia, gostava de repetir: "O nosso papel é como o de um jardineiro velho que planta árvores a crescerem no século seguinte." E acontece que este século seguinte ficou mais do que beneficiado. A Pequena Exposição de Belas Artes e Antiguidades, fundada por Tsvetaev na Universidade de Moscou se transformou numa das maiores coletâneas de obras de arte mundial.

Cumpre referir ainda que, nos 100 anos da existência, no Museu de Belas Artes foram promovidas mais de 1200 exposições a exibirem objetos dos acervos próprios, de coletâneas estrangeiras e de museus russos. Na foto: os visitantes do Museu. Ano 1947. Foto RIA Novosti

Nos dias de hoje, o Museu Pushkin conta com mais de 670 mil obras de pintura, artes plásticas e gráficas, achados arqueológicos e moedas de coleções numismáticas. Aliados ao Museu operam várias oficinas de restauro e uma das melhores bibliotecas da capital russa. O Museu, por sinal, ocupa várias instalações, embora o prédio principal mais bonito fosse construído em estilo clássico antigo há mais de 100 anos. Ao lado do edifício se situam a Galeria dos Países da Europa e da América, a Secção de Coletâneas Particulares e o Centro Infantil Museion. Há mais duas filiais, incluindo a Casa Memorial do grande pianista russo, Sviatoslav Richter. Enfim, hoje em dia, o Museu de Belas Artes pode ser designado de um local de encontro e diálogo de culturas, afirma a sua diretora lendária Irina Antonova que o dirige há mais de meio século e que é 10 anos mais nova do que o Museu.

"Para dizer verdade , nunca na minha vida estive tão ocupada como agora. A razão é simples – assinalamos o 100º aniversário da fundação do Museu e, como é obvio, temos projetos ambiciosos de curto prazo. Por outro lado, temos que refletir bem e, sem esquecer o passado, pensar no futuro."

Na foto: Museu no ano 1971. Foto: RIA Novosti
Neste contexto, consciente do seu percurso histórico, o Museu acaba de preparar uma série de exposições internacionais, uma das quais se chama o Museu Imaginário, sendo uma espécie de congratulações enviadas na ocasião solene por diversos acervos artísticos mundiais. Trata-se das obras-primas que chegaram a Moscou procedentes de cerca de 30 museus estrangeiros, entre os quais o Museu do Louvre de Paris, o Centro Georges Pompidou, a Academia Real de Arte Dramática de Londres, o Museu Prado de Madrid, os museus nacionais da RFA, Suécia, Polônia, Bélgica e outros países. Tal é a dimensão que assinala a passagem do 100º aniversário da fundação do Museu de Belas Artes e que, sem dúvida, marca o seu elevado prestígio internacional, permitindo-lhe desenvolver a cooperação internacional. Em geral, tal intercâmbio constitui a tónica da política conduzida pela diretora Irina Antonova.

"Prefiro a organização de exposições ao exercício das funções de dirigente, confessa Irina Antonova a acrescentar que intervém no processo de conceitualização, preparação e distribuição de amostras no âmbito de cada certame, sendo esse o seu trabalho predileto."

Cumpre referir ainda que, nos 100 anos da existência, no Museu de Belas Artes foram promovidas mais de 1200 exposições a exibirem objetos dos acervos próprios, de coletâneas estrangeiras e de museus russos. Moscovitas puderam apreciar tesouros do tumulo de Tutancâmon, a Madona Sistina de Rafael e a mais notável obra de Leonardo da Vinci - Mona Lisa, as obras da autoria de Caravaggio e Rembrandt. A arte do século XX foi representada mediante os quadros dos pintores gênios da época contemporânea – Amadeo Modigliani, Salvador Dali, Pablo Picasso e futuristas italianos. Segundo Irina Antonova, um dos pratos fortes deste ano será a exibição de algumas obras do modernista Le Corbusier. Referindo-se à correlação das obras clássicas e vanguardistas, Irina Antonova chama atenção para um aspecto seguinte.

Nos dias de hoje, o Museu Pushkin conta com mais de 670 mil obras de pintura, artes plásticas e gráficas, achados arqueológicos e moedas de coleções numismáticas. Foto: RIA Novasti
"Temos manifestado um interesse vivo pelo processo artístico em marcha na Rússia e no exterior. E nesse sentido, parece-me a mim que o Museu se destaca por uma característica especifica – evolui no compasso do tempo."

Deste modo, o Museu de Belas Artes entra no segundo século da sua existência caminhando a passo largo e se tornando cada vez mais aberto e acessível a todos, conforme sonhavam os seus fundadores. As amostras digitais vêm enchendo o espaço virtual, enquanto que as cópias reais de quadros e esculturas se preparam para preencher o espaço subterrâneo, devendo servir de revestimento para uma estação de metro em vias de construção ali perto. Ao que parece, dentro de cinco anos, o Museu transformar-se-á em uma área espaçosa a abranger algumas quintas vizinhas e a ocupar novas instalações super-modernas. Tal será o seu aspecto no início do século XXI.

Extraído do sítio Voz da Rússia

Ler também:
Diário da Rússia: Google Doodle celebra centenário do Museu Pushkin

VASCO GRAÇA MOURA: "ACORDO ORTOGRÁFICO TEM DE SER REVISTO"

 
Vasco Graça Moura entende que o acordo ortográfico ignora os países africanos (Daniel Rocha)
O presidente do Centro Cultural de Belém considera que “o Acordo Ortográfico tem de ser revisto”, até pelo mal-estar existente em países como Angola e Moçambique. Vasco Graça Moura defendeu, nesta quarta-feira, que o processo deve ser feito com “bom senso”.

Graça Moura reafirmou a sua oposição ao novo acordo durante mais uma sessão das Tertúlias do Infante Sagres, no Porto, desta feita sobre o tema “O novo Acordo Ortográfico, Ensino e Cultura”. A sua tese baseia-se desde logo em argumentos jurídicos, na medida em que “o acordo não está em vigor porque não foi ratificado por Angola e Moçambique”. 

O Governo português adoptou o acordo a 1 de Janeiro, mas, para Graça Moura, o documento “não é aplicável porque não existe um vocabulário ortográfico comum” a todos os países de língua oficial portuguesa.

O poeta, ficcionista, ensaísta, tradutor e actual responsável máximo pelo Centro Cultural de Belém, em Lisboa, critica ainda “as ‘facultatividades’ introduzidas” pelo acordo, porque “geram o caos”. O acordo introduz ainda “graves lesões da pronúncia de muitas palavras e em nada se contribui para a unidade da ortografia” da língua portuguesa. 

Na mesa encontrava-se também Rui Estrada, professor catedrático da Universidade Fernando Pessoa (UFP), o qual defendeu o novo acordo e considerou até que se corre “o risco” de ver o português falado e escrito em Portugal tornar-se “uma variante exótica, como é hoje o mirandês.” 

Rui Estrada afirmou também que “o que conta hoje são os números”, realçando que “o Brasil é a sexta potência económica do mundo” e “tem uma população de 190 milhões de pessoas”, ao passo quem em Portugal “as perspectivas demográficas são catastróficas”. 

Segundo o investigador, “a questão jurídica” será “resolvida em breve” e “o acordo não afecta a sintaxe ou a pronúncia”. Quanto à falta de um vocabulário comum, referiu tratar-se de um “instrumento que ainda está em construção”. Rui Estrada recordou que as alterações introduzidas pelo novo Acordo Ortográfico atingem apenas “1,5% das palavras”. “São tão poucas que rapidamente nos habituamos a elas”. 

O terceiro conferencista foi Mário Pinto, professor da UFP e também crítico do acordo, porque, “no essencial, ele não cumpre o que se propunha, que era uniformizar, e está a criar mais problemas do que aqueles que efectivamente revolve”. 

Mas Mário Pinto encontra, apesar de tudo, aspectos positivos, como a introdução das letras k, w e y em topónimos e outras palavras, o que “veio legitimar um uso que já acontecia”. 

Numa segunda intervenção, Vasco Graça Moura observou que o acordo ignora os países africanos, porque “não há regras” para os “vocábulos nativos” que venham a ser incorporados na língua portuguesa. O poeta respondeu ainda a Rui Estrada e ao argumento “números” dizendo: “Nós não somos dez milhões, somos 50 milhões [de pessoas] que falam de uma maneira diferente da brasileira”. 

Para Rui Estrada, os receios face ao novo acordo fazem-lhe lembrar os que se manifestaram contra a substituição do escudo pelo euro, com receios “manifestamente inflacionados”.


Extraído do sítio Público.pt

LITERATURA: HISTÓRIAS SOBRE O VINHO BARCA VELHA CONTADAS EM LIVRO

Porto, 30 mai (Lusa) - O livro Barca Velha - Histórias de um Vinho, que foi posto à venda esta semana, relata "as histórias que fazem a história deste vinho", disse a sua autora, Ana Sofia Fonseca.

"No fundo, esta é uma grande reportagem" elaborada entre o Douro, berço do Barca Velha, e o Porto, acrescentou Ana Sofia Fonseca, uma jornalista com trabalhos publicados em diversos órgãos de informação.

A obra surgiu pela primeira vez em 2004 e foi agora reeditada pela Oficina do Livro, mas para Ana Sofia Fonseca "é também um livro novo, pois contém mais três capítulos e mais histórias e alguns capítulos foram revistos".

Extraído do sítio Expresso.pt


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«Barca Velha, Histórias de um Vinho», de Ana Sofia Fonseca

É fazer as contas: já lá vão sessenta anos desde 1952. A data não é escolhida ao acaso. 1952 corresponde ao ano da primeira colheita do mais afamado vinho de mesa português, o Barca Velha.

Apesar das seis décadas já decorridas, ainda só se fizeram dezassete colheitas de Barca Velha. Talvez esse seja o primeiro segredo da marca: saber fazer-se esperar. Neste novo século ainda só surgiram duas colheitas de Barca Velha, a de 2000, e agora, neste mês de Maio, oito anos depois de terem sido vindimadas as uvas, o Barca Velha 2004.



Apesar da marca ter nascido no início dos anos 50 do século XX, a história do Barca Velha é bem mais antiga: remonta ao século XIX e ao empreendimento lendário de D. Antónia Adelaide Ferreira, a Ferreirinha, que morreria afogada no Douro. Foi a Ferreirinha que criou a Quinta do Vale Meão, um chão árido, conquistado às fragas e à inclemência do tempo, com os célebres «nove meses de inverno e três de inferno».

No fundo, a história do Barca Velha - contada pela jornalista Ana Sofia Fonseca - é a história dos vários protagonistas que, desde D. Antónia, souberam tirar do Meão, à beira Douro, o que de mais precioso ele tem para dar. Por isso, esta história do Barca Velha é, capítulo por capítulo, a história de quem o fez, de Fernando Nicolau de Almeida, que não gostava do Douro, ao atual enólogo, António Braga, um antigo forcado que, para ganhar o lugar, respondeu a um anúncio no Expresso.

Como se conclui nesta biografia de um vinho: «Enólogos, quintas, proprietários, adegas... Devagar, para não se perceber, na história do Barca Velha muda tudo. Menos o vinho.»

Livro do Dia: «Barca Velha, Histórias de um Vinho», de Ana Sofia Fonseca, edição Oficina do Livro.

Extraído do sítio TSF Rádio Notícias

LIVRO CONTA DRAMA DE IRANIANA CONFUNDIDA COM JOVEM MORTA EM PROTESTOS - Marcio Damasceno



Neda Soltani teve seu rosto confundido com o de uma estudante assassinada em protestos no Irã. Em livro, lançado na Alemanha, ela conta o drama que viveu após virar, por engano, um símbolo da luta por democracia no Irã.

No dia 20 de junho de 2009, a estudante Neda Agha-Soltan foi assassinada com um tiro na cabeça durante uma manifestação contra a manipulação das eleições presidenciais iranianas. Alguém filmou a dramática cena em que a jovem caiu na rua, morta e ensanguentada, e colocou as imagens na plataforma de vídeos Youtube.

Depois disso, as mídias do mundo inteiro reproduziram não só as imagens do crime, como também uma foto da suposta vítima, que se transformou da noite para o dia no símbolo dos protestos iranianos por democracia.

Mas o retrato que percorreu o mundo inteiro, virou capa de jornais, revistas e estampou placares de ativistas pela liberdade política no Irã era de outra mulher com nome parecido: a professora universitária Neda Soltani, então com 32 anos.

"Foi como assistir a meu próprio funeral", afirma, ao se lembrar do momento em que viu na televisão sua fotografia sendo carregada por pessoas chorando, portando velas e flores. Neda Soltani acabou de lançar na Alemanha um livro sobre o pesadelo em que sua vida se transformou depois daquele dia.

Clique de mouse

Capa do livro "Mein
gestohlenes Gesicht"
Mein gestohlenes Gesicht (Meu rosto roubado, em tradução livre) conta como um simples clique de mouse pode virar um destino pelo avesso. "Acho que alguém simplesmente digitou meu nome ou um nome parecido no Facebook e encontrou minha foto", diz a autora, em entrevista ao jornal Die Welt. "Colocar meu retrato no Facebook destruiu minha vida."

A foto havia sido disponibilizada por ela mesma na rede social. Embora sua conta não fosse aberta ao público, o retrato do seu perfil era disponível a qualquer um. Soltani tentou desfazer o mal-entendido, entrando em contato com a mídia estrangeira. Em vão.

Ela chegou a enviar uma foto sua à emissora Voice of America como prova de que estava viva e de que tudo não passava de um mal-entendido. "Voice of America simplesmente usou o retrato como uma foto exclusiva da universitária assassinada", contou Soltani à TV alemã. "Foi o momento mais repugnante de toda essa história."

Após ter sua identidade confundida com a da estudante assassinada, a professora universitária entrou na mira das autoridades do país. Agentes do serviço secreto iraniano começaram a pressionar a acadêmica para que ela fosse a público contar uma versão da história imposta pelo regime, de que o assassinato da estudante era algo inventado pela mídia ocidental.

"O regime iraniano queria usar aquele erro para alegar que toda a história de Neda Agha Soltan era falsa, inventada pela propaganda ocidental contra o regime iraniano", afirma Soltani, hoje vivendo nos arredores de Frankfurt, em entrevista à emissora de rádio alemã Deutschlandradio. "Mas depois que me neguei a cooperar, eles passaram a me acusar de espionagem e alta traição."

Neda Soltani e Neda Agha-Soltan: identidades confundidas
Fuga para Alemanha

Com a ajuda de amigos, em julho de 2009, ela conseguiu fugir do Irã através da Grécia e chegou à Alemanha, onde pediu asilo político. Ela se diz uma pessoa desinteressada pela política, que tinha um bom emprego e uma vida feliz em Teerã. A autora acredita que a mídia é a grande responsável por tudo que passou.

"Aqui na Alemanha, alguns veículos se desculparam pelo erro", lembra, em depoimento à agência de notícias DAPD. Mas os grandes nomes da mídia internacional, como CNN, Fox News, The Guardian, na minha opinião, os grandes responsáveis pelo abuso em relação ao meu retrato, esses não entraram em contato."

A internet, entretanto, não esquece. Quem digitar o nome da autora na grande rede ainda encontra um grande número de páginas em homenagem póstuma à estudante morta. O retrato que ilustra esses sites ainda é o de uma mulher viva. E que luta para recuperar a identidade roubada.

Extraído do sítio Deutsche Welle

FEIRA DO LIVRO DO PORTO COM 117 PAVILHÕES E BOM TEMPO PARA RECEBER MILHARES DE LEITORES


A Avenida dos Aliados está pronta para acolher a 82ª edição da Feira do Livro do Porto, que arranca quinta-feira, com o sol como "bom augúrio".

Apesar dos "pequenos percalços" habituais, a Avenida dos Aliados já se encontra a postos para receber a Feira do Livro, onde se espera que o "sol seja um bom augúrio" para os 17 dias do evento, disse à agência Lusa Miguel Freitas da Costa, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). 

"As nossas expectativas são sempre de que seja ainda melhor do que no ano passado. Sei que em Lisboa essas expectativas não foram goradas e espero que aqui no Porto também não. Com certeza que vai haver muitos motivos de interesse para vir à feira", assegurou Miguel Freitas da Costa. 

No primeiro dia espera-se a presença do Presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, na cerimónia oficial de abertura, embora o evento comece "logo à hora de almoço", explicou Miguel Freitas da Costa. 

"Espero que venha muita gente ver e comprar os nossos livros", afirmou o secretário-geral da APEL, que realçou as "dezenas de iniciativas" que preenchem o programa cultural da Feira e recomendou aos interessados a visita ao site da Feira do Livro, no qual podem ter acesso a "tudo o que está previsto".

A Hora H, que permite na última hora da feira, de segunda a quinta-feira, um desconto de 50 por cento em livros, é um ponto de atração a quem procure "um preço mais amável do que o preço normal", explicou Miguel Freitas da Costa. 

Também Ricardo Sabino, gestor de marketing da Editorial Presença e presente nas feiras do Livro do Porto e de Lisboa há 10 edições, destaca a iniciativa da Hora H que, "por regra, atrai mais público, nomeadamente num horário em que a Feira tem menos visitantes". 



"Acho que está tudo a postos para uma boa feira no Porto", afirmou Ricardo Sabino, referindo os indicadores da Feira de Lisboa como "animadores", criando "expectativas simpáticas para a Feira do Porto", na qual "os fins de semana e os feriados são os dias mais fortes" em vendas. 

Para o livreiro Angelo Reis, presente na Feira há 38 edições, a crise não afeta as "ótimas" perspetivas que tem de negócio e de oportunidade de "divulgar a cultura o melhor possível". 

O livreiro referiu, no entanto, a "pouca divulgação" do evento na cidade, onde destacou apenas o Metro do Porto como um dos locais que difunde a iniciativa.

Extraído do sítio SIC Notícias

Ler também:
Jornal de Notícias: Menos pavilhões, a mesma ambição na Feira do Livro - Sergio Almeida
A Bola: Feira do Livro arrancou com otimismo - Nuno Pedro Fernandes
SIC Notícias: Feira do Livro: Rio quer manter nos Aliados edição de 2013

PRÊMIO PORTUGAL TELECOM DE LITERATURA ANUNCIA PRIMEIROS FINALISTAS - Maria Fernanda Rodrigues

Dos 60 escolhidos agora, apenas 12 chegarão à final; vencedores serão conhecidos em novembro.

O escritor e colunista do 'Estado' Luis Fernando Verissimo. Foto: Neco Varella/AE
Foram anunciados na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, os 60 finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, que premia autores de língua portuguesa editados no Brasil. Entre eles estão os colunistas do Estado Ignácio de Loyola Brandão, Luis Fernando Verissimo e Humberto Werneck, e ainda Dalton Trevisan, recém-premiado com o Camões, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca, Ana Maria Machado, Ivan Angelo, Affonso Romano de Sant'Anna e Manoel de Barros. Bartolomeu Campos de Queirós, que morreu em janeiro, concorre com Vermelho Amargo. Da nova geração estão Michel Laub, Tatiana Salém Levy, Marcelo Moutinho e Julián Fuks, entre outros. 

Este ano, concorreram 502 livros publicados aqui em 2011. No ano passado, foram 382. O aumento se justifica por mudanças no regulamento. Até a edição de 2011, as inscrições eram gerais, ou seja, contos, crônicas, poesias e romances concorriam entre si, e romances costumavam levar os principais prêmios - os últimos premiados foram Rubens Figueiredo, por Passageiro do Fim do Dia (2011), e Chico Buarque, por Leite Derramado (2010). A partir deste ano há categorias específicas para cada gênero e de cada uma delas sairá um vencedor. Antes, porém, do anúncio dos vencedores em novembro, sairá, em setembro, uma nova lista com 12 finalistas.

O valor do prêmio também mudou. Os autores dos três melhores livros ganhavam R$ 100 mil, R$ 50 mil e R$ 35 mil, respectivamente. Agora, o vencedor de cada categoria ganha R$ 50 mil e tem a chance de ganhar mais R$ 50 mil, na última etapa, caso ele seja o melhor dos três vencedores. 

O juri das etapas finais é composto por Alcides Villaça, Antonio Carlos Secchin, Benjamin Abdala Júnior, Leyla Perrone Moisés, Manuel da Costa Pinto e Maria Esther Maciel.

A curadoria é formada pela curadora-coordenadora e consultora literária da Portugal Telecom, Selma Caetano, pelo especialista em literatura brasileira, José Castello, pela especialista em literatura portuguesa, Madalena Vaz Pinto, e pela especialista em literatura africana, Tania Celestino de Macedo.

Veja a lista dos finalistas:

ROMANCE
  • A maldição de Ondina - António Cabrita - Associação Cultural Letra Selvagem
  • A Máquina de Fazer Espanhóis - Valter Hugo Mae - Cosac Naify
  • A Vendedora de Fósforos - Adriana Lunardi - Rocco
  • Diário da Queda - Michel Laub - Companhia das Letras
  • Dois Rios - Tatiana Salem Levy - Record
  • Domingos sem Deus - Luiz Ruffato - Record
  • Don Solidon - Hélio Pólvora - Casarão do verbo
  • Habitante Irreal - Paulo Scott - Alfaguara
  • Infâmia - Ana Maria Machado - Alfaguara
  • K. - Bernardo Kucinski - Expressão Popular
  • Meu Pseudônimo e Eu - Marco Guimarães - Octavo
  • Minas do Ouro - Frei Betto - Rocco
  • O Passeador - Luciana Hidalgo - Rocco
  • O Senhor do Lado Esquerdo - Alberto Mussa - Record
  • Perdição - Luiz Vilela - Record
  • Poltrona 27 - Carlos Herculano Lopes - Record
  • Procura do Romance - Julián Fuks - Record
  • Tapete do Silêncio - Menalton Braff - Global
  • Uma Duas - Eliane Brum - Leya
  • Vermelho Amargo - Bartolomeu Campos de Queiróz - Cosac Naify


CONTO/CRÔNICA
  • 18 Crônicas e Mais Algumas - Maria Rita Kehl - Boitempo Editorial
  • A Morena da Estação - Ignácio de Loyola Brandão - Editora Moderna 
  • A Palavra Ausente - Marcelo Moutinho - Rocco
  • Amores Mínimos - João Anzanello Carrascoza - Record
  • Axilas e Outras Histórias Indecorosas - José Rubem Fonseca - Nova Fronteira
  • Borralheiro - Minha Viagem pela Casa - Fabricio Carpinejar - Bertrand Brasil
  • Cantos do Mundo - Evando Nascimento - Record
  • Certos Homens - Ivan Angelo - Arquipélago Editorial
  • Crônicas do Mundo ao Revés - Flávio Aguiar - Boitempo Editorial
  • Em Algum Lugar do Paraíso - Luis Fernando Verissimo - Objetiva
  • Então Você Quer Ser Escritor? - Miguel Sanches Neto - Record
  • Esse Inferno Vai Acabar - Humberto Werneck - Arquipélago Editorial
  • Histórias da Gravana - Olinda Beja - Escrituras
  • Insubmissas Lágrimas de Mulheres - Conceição Evaristo - Nandyala
  • Ler o Mundo - Affonso Romano de Sant'Anna - Global
  • O Anão e a Ninfeta - Dalton Trevisan - Record
  • O Escandinavo Deslumbrado - Alberto Xavier - Gryphus
  • O Livro de Praga - Sérgio Sant´Anna - Companhia das Letras
  • Passaporte para a China - Lygia Fagundes Telles - Companhia das Letras
  • Vento Sul - Vilma Arêas - Companhia das Letras

POESIA
  • A Fera Incompletude - Fabrício Marques - Dobra Editorial
  • Alumbramentos - Maria Lúcia Dal Farra - Iluminuras
  • Carpideiras - Jussara Salazar - 7Letras
  • Ciclopico Olho - Horácio Costa - Annablume 
  • Da Arte das Armadilhas - Ana Martins Marques - Companhia das Letras
  • Escarpas - Gastão Cruz - Móbile
  • Escritos em Verbal de Ave - Manoel de Barros - Leya
  • Figurantes - Sérgio Medeiros - Iluminuras
  • Isto a que Falta um Nome - Cláudio Neves - É Realizações
  • Junco - Nuno Ramos - Iluminuras
  • O Metro Nenhum - Francisco Alvim - Companhia das Letras
  • O Sol nas Feridas - Ronaldo Cagiano - Dobra Editorial
  • Ofício de Sapateiro - Carlos Newton Júnior - 7Letras
  • Palavra na Berlinda - Astrid Cabral - Ibis Libris
  • Roça Barroca - Josely Vianna Baptista - Cosac Naify
  • Sísifo Desce a Montanha - Affonso Romano de Sant'Anna - Rocco
  • Trans - Age de Carvalho - Cosac Naify
  • Tríptico da Súplica - João Rasteiro - Escrituras
  • Uma Cerveja no Dilúvio - Afonso Henriques Neto - 7Letras
  • Vesuvio - Zulmira Tavares - Companhia das Letras.
Extraído do sítio Estadão

Ler também:
Público.pt: Cinco portugueses nomeados para o Premio PT Literatura 2012 - Isabel Coutinho

TRANSITÓRIO - Luis de Miranda



Amanheço com a chuva
dos anos da memória
e nada exaure mais
que este gosto de sal

E quanto queria
amanhecer longe
destes páramos
e perder com justeza
e sorrir com a vida
mas nada transporta
ou redime
os amigos mortos

A vida dói na alma
como uma tina de fel
e guardamos o segredo
de continuar vivos
para incrível surpresa
dos que comandam a vida

Luís de Miranda (Uruguaiana, RS - 6 de abril de 1945) é um premiado poeta brasileiro, autodenominado autor da obra poética mais extensa do mundo, com 2.705 páginas (seguido por Pablo Neruda, com 2.080 páginas). Trabalhou e escreveu em diversos órgãos de impressa de Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Em 1987 foi eleito para a Academia Rio-Grandense de Letras, e em 2000 é eleito para a Academia Sul Brasileira de Letras. Em 2010, recebeu uma insignia da Academia de Artes, Ciências e Letras de Paris.

Extraído do blog Meus Poemas Favoritos

LIVROS DE CLARICE LISPECTOR GANHAM NOVAS EDIÇÕES NOS EUA

Comparada a Virginia Woolf e Marlene Dietrich pela imprensa, escritora é alvo de novas traduções e ganha prefácios de Caetano Veloso e Pedro Almodóvar. 

Foto: DivulgaçãoCapas dos livros de Clarice Lispector lançados nos EUA formam retrato da escritora
É o momento Clarice Lispector. Nesta quinta-feira (31), as livrarias dos Estados Unidos começam a receber quatro livros – "Perto do Coração Selvagem", "Água Viva", "A Paixão Segundo G. H." e "Um Sopro de Vida" – da grande escritora traduzidos para o inglês, todos pela editora New Directions, que já lançou no ano passado "A Hora da Estrela". 

O fato repercutiu na imprensa, com o jornal Los Angeles Times citando a frase de um antigo tradutor de Clarice (1920-1977), Gregory Rabassa, que comparava a autora brasileira a Marlene Dietrich (no traço físico) e a Virginia Woolf (no traço estilístico).

"A maneira chocante com que fala dos grandes temas é a característica de sua prosa que mais desperta atenção do leitor americano", acredita Benjamin Moser, organizador dos lançamentos e grande divulgador da prosa clariciana entre seus conterrâneos, especialmente depois de publicada a tradução em inglês de sua biografia "Clarice", lançada em 2009 pela Cosac Naify. "São assuntos que, no nosso dia a dia, não temos coragem de enfrentar – a vida, a morte, o Deus – e que são os grandes temas universais, independentemente de detalhes superficiais, como a nacionalidade do leitor."

Os quatro volumes chegam com um delicado projeto gráfico: juntas, as capas reproduzem uma foto de Clarice jovem. E, em um canto, são reproduzidos elogios de personalidades literárias como Jonathan Franzen ("Uma escritora verdadeiramente notável"), Orhan Pamuk ("Uma das mais misteriosas autoras do século 20") e Colm Toíbín ("Um dos gênios ocultos do século 20"), além de uma citação do jornal The New York Times ("A principal escritora latino-americana de prosa do século").

Moser, que descobriu a escrita de Clarice na universidade, durante um curso sobre literatura brasileira em que se estudou "A Hora da Estrela", enriqueceu ainda a nova fornada de volumes com prólogos diversos, como o assinado por Caetano Veloso para "Perto do Coração Selvagem" e um surpreendente texto de cineasta Pedro Almodóvar que, ao recusar o convite de Moser para escrever sobre "Um Sopro de Vida", acaba tecendo vários elogios à autora.

No Brasil, os livros de Clarice são um dos bens mais preciosos do catálogo da editora Rocco, que prepara vários lançamentos a partir do segundo semestre. Em outubro, por exemplo, deve sair a coletânea "Clarice na Cabeceira - Jornalismo", que vai reunir textos publicados na imprensa ao longo de quase quatro décadas. Também a obra infanto-juvenil da escritora vai ganhar nova edição, com um projeto gráfico reformulado e volumes em capa dura. Os primeiros serão "A Vida Íntima de Laura", ilustrado por Odilon Moraes, e "A Mulher Que Matou os Peixes", por Renato Moriconi.


Extraído do sítio Último Segundo

IBGE DESTACA ACESSIBILIDADE E ARBORIZAÇÃO DE PORTO ALEGRE

A cidade possui o maior número de rampas de acesso para cadeirantes, segundo o levantamento do IBGE. Foto: João Mattos/JC


Dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colocam Porto Alegre entre as capitais com maiores cuidados em programas socioambientais, serviços de inclusão e infraestrutura urbana. Na avaliação dos 15 municípios com mais de 1 milhão de habitantes no país, Porto Alegre está entre as primeiras quanto à questão de acessibilidade, arborização, calçadas e esgotos. 

Pioneira na implementação de um Plano Diretor de Acessibilidade no país e na criação de uma secretaria municipal dedicada ao tema, Porto Alegre é líder no ranking de infraestrutura oferecida a portadores de deficiência física. A cidade possui o maior número de rampas de acesso para cadeirantes, segundo o levantamento do IBGE, que aponta ainda que 23,3% dos domicílios da Capital possuem rampas acessíveis no entorno, sendo que a média nacional é apenas 4,7%.

Em relação à arborização, Porto Alegre está entre as cidades que mais investem no aumento da área verde por habitante. Nas vias públicas, há cerca de 1,3 milhão de árvores e 50 metros quadrados de área verde por habitante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mínimo recomendado é de 12 metros quadrados de área verde por habitante.

Já em se tratando de iluminação, o IBGE indicou que 94% da cidade está contemplada. De acordo com o secretário Municipal de Obras e Viação (Smov), Adriano Gularte, a pasta concluiu recentemente o programa Porto Alegre + Luz, em que todos os antigos 80,5 mil pontos de luz cadastrados foram substituídos. 

“Isso representa 100% do sistema de iluminação pública, nas vias regulares”, diz o secretário, para quem os 6% faltantes no levantamento do IBGE representam locais com ocupação irregular, isto é, em vias não cadastradas. Para esta parcela da população, a Smov está buscando alternativas que possibilitem suprir a carência de iluminação pública.

Entre os serviços de esgotamento sanitário, 87,7% da população é atendida com coleta de esgoto. A cidade possui nove unidades de tratamento de esgotos, sendo que duas novas em fase de construções. No total, são 3 mil quilômetros de redes pluviais com 75 mil bocas de lobo. Nos bairros da região rural onde não há rede pluvial a água é escoada por vala, cuja drenagem é feita sistematicamente. A prefeitura já investiu cerca de R$ 60 milhões em 12 obras de drenagem desde o início de 2012. Neste ano, outras 10 obras já tiveram início, com investimentos de cerca de R$ 25 milhões.


Extraído do sítio Jornal do Comércio

Ler também:
Correio do Povo: Porto Alegre lidera ranking de quantidade de rampas de acesso


Imagens de algumas espécies de árvores da cidade mais florida do Brasil: Porto Alegre-RS

AS 10 CASAS INVISÍVEIS MAIS MISTERIOSAS DO MUNDO - PARTE 3

7- Casa de pedra britada em ilhas de San Juan de Washington (EUA)




8- A casa camuflada de Wisconsin (EUA)




9- A casa Stoneflower em Lago de Greers Ferry em Arkansas (EUA)




10- A casa de solo arenoso em Rutledge, Missouri (EUA)





Extraído do sítio CRI

30 de maio de 2012

BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA COMPLETA 158 ANOS NESTA QUINTA-FEIRA

A Biblioteca Pública de Santa Catarina completa 158 anos nesta quinta-feira, 31. O espaço recebe diariamente três mil pessoas. Ao longo de 2011, a catraca de acesso registrou 42 mil usuários. A data será marcada com apresentação artística, lançamento de livro e bolo.

Aos apreciadores da boa música, vale a pena marcar presença a partir das 19h: o trio Papadu, do genial DuDu do Banjo, se apresentará durante o evento.

A Biblioteca Pública foi criada em 1854, quando o então presidente da província, João José Coutinho, sancionou a Lei nº 373, em 31 de maio, mas somente em 9 de Janeiro de 1855 é que foi oficialmente inaugurada. Com base na sua data de criação, é possível supor que seja uma das bibliotecas mais antigas do Brasil.



Desde 1999, funciona como Depósito Legal através da Lei nº 11.074, de 11 de janeiro, que sacramenta a obrigatoriedade de editoras e escritores catarinenses de doar um exemplar de cada obra impressa para o seu acervo.

Extraído do sítio De Olho Na Ilha

ARIANO SUASSUNA REPRESENTARÁ O BRASIL NA DISPUTA PELO NOBEL DE LITERATURA 2012



Assim como quando foi indicado às academias de letras de Pernambuco e da Paraíba, o escritor disse aceitar de bom grado a indicação, mas que não disputa cadeiras.

Foi aprovada nesta terça-feira (29) a indicação do escritor Ariano Suassuna para a disputa do prêmio Nobel de Literatura. O paraibano radicado em Pernambuco representará o Brasil na postulação a uma vaga na Academia Sueca. Seu nome foi indicado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) e aceito pela Comissão de Relações Exteriores do Senado.

"A vida e a obra de Ariano Suassuna contêm expressão filosófica que transpõe as limitações temporais e de gerações, atingindo todos os públicos e transportando-se pelos mais diversos e modernos meios de comunicação", disse o responsável pela indicação, Cássio Cunha Lima.

Assim como quando foi indicado às academias de letras de Pernambuco e da Paraíba, o escritor disse aceitar de bom grado a indicação, mas que não disputa cadeiras.

Um dos fundadores do Movimento Armorial, Suassuna é um fervoroso defensor da cultura regional.

Um fato curioso é que o escritor, embora já tenha sido traduzido para dezenas de países, nunca saiu do Brasil.

Extraído do sítio Administradores

VINÍCOLA DE SANTA CATARINA RECEBE PRÊMIO NO EXTERIOR

A vinícola catarinense Sanjo comemora a medalha de bronze alcançada pelo seu vinho Maestrale Integrus 2010 no International Wine Challenge, realizado recentemente em Londres.

Um dos maiores e mais tradicionais concursos de vinhos do mundo, o evento em terras britânicas reuniu mais de 15 mil rótulos de vinícolas de mais de 50 países, outorgando apenas 363 medalhas entre diversas categorias de vinhos e espumantes.

Num cenário onde apenas sete rótulos de vinícolas brasileiras receberam prêmios, a Sanjo celebra o sucesso do Maestrale Integrus safra 2010, que representa apenas a segunda edição lançada deste vinho branco diferenciado, feito com a uva Chardonnay.

A Sanjo Cooperativa Agrícola de São Joaquim (SC) é uma das maiores produtoras de maçãs do Brasil. A partir de 2002, a empresa passou a investir também na produção de vinhos finos de altitude, utilizando-se dos mesmos processos de qualidade e tecnologia que integram os valores essenciais de sua fruticultura.

Informações: www.sanjo.com.br.

Extraído do sítio BrasilTuris


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O Melhor Branco Nacional
O vinho Maestrale Integrus Chardonnay 2010 da vinícola Sanjo foi eleito o Melhor Vinho Branco Nacional no concorrido Top Ten do Prêmio Melhores do Vinho realizado em conjunto com a mais recente edição da ExpoVinis Brasil 2012 em São Paulo, principal evento do segmento no Brasil.

Um seleto time de especialistas, incluindo representantes de Portugal e Argentina, elegeu os melhores vinhos em 10 diferentes categorias. “O Top Ten oferece um panorama dos melhores vinhos produzidos no mundo”, resume Domingos Meirelles, diretor da Exponor Brasil, organizadora do evento.



Única vínicola representante de Santa Catarina na cobiçada lista divulgada esta semana, a Sanjo comemora o sucesso do Maestrale Integrus, cuja safra 2010 representou a segunda edição lançada deste vinho branco diferenciado, elaborado pelo método de vinificação integral em barris de carvalho. 

Considerada uma uva de difícil cultivo e adaptação, a Chardonnay é uma das variedades brancas mais conhecidas e apreciadas, pela sua versatilidade e capacidade de harmonização com os mais diversos pratos. Entre as suas particularidades está a capacidade de absorver, como nenhuma outra casta, as características do solo e do clima de uma região, refletindo intensamente o sistema de vinificação escolhido pelo enólogo para sua elaboração. 

No caso do Maestrale Integrus, a uva traduz o valorizado terroir da Serra Catarinense, na produção de vinhos finos de altitude que destacam as singularidades da região que registra as temperaturas mais frias do país. Em relação à sua primeira edição, o vinho agregou notas mais delicadas da madeira de carvalho e um requinte ainda maior no sabor, proporcionado pela grande qualidade das uvas colhidas e o aprimoramento do método de vinificação.

O Maestrale Integrus 2010 fermentou nos barris de carvalho e permaneceu ali por mais 18 meses amadurecendo até ganhar a untuosidade e a riqueza desejadas. 

O enólogo da Sanjo, Marcos Vian destaca ainda o estágio do vinho nos barris de carvalho, onde permaneceu sobre as borras finas de leveduras e era temporariamente submetido a um processo de levantar as borras do fundo dos barris através de um movimento chamado de Batonage. “Este é o grande diferencial técnico deste vinho e o responsável pela sua riqueza no paladar e a complexidade dos aromas”, explica Vian.

Veja aqui a lista completa dos vinhos premiados.

http://www.sanjo.com.br/vinhos02.html
Extraído do sítio da Sanjo