24 de maio de 2012

DICA: A MÁQUINA DE FAZER ESPANHÓIS

Formato: Livro
Autor: VALTER HUGO MÃE
Editora: EDITORA COSAC NAIFY
2ª reimpressão - 2011
256 p
Assunto: ROMANCE



Sinopses: Com um estilo de prosa que José Saramago definiu como um “tsunami linguístico, semântico e sintático”, valter hugo mãe é o mais prestigiado autor de sua geração em Portugal. Em a máquina de fazer espanhóis, seu romance mais recente, valter hugo narra a história de antónio jorge da silva, um barbeiro de 84 anos que depois de perder a mulher, passa a viver num asilo. Sozinho, mas sem sucumbir ao pessimismo, silva se vê obrigado a investigar novas formas de conduzir sua vida. Ele, que viveu sob o peso da ditadura salazarista, faz também uma dura revisão de seu passado e de toda uma geração – não sem notar que o pessimismo sobre o papel de Portugal no mundo exacerbou-se. Considerado o acontecimento literário de 2010 em Portugal, a máquina de fazer espanhóis foi o segundo livro de ficção mais vendido naquele ano no país. A edição da Cosac Naify tem projeto especial, com capa desenhada pelo escritor e quadrinista Lourenço Mutarelli. (Cosac Naify).


A parte do mundo que fala nossa língua mostra a cada dia a força de sua escrita. Autores criativos e textos vivos dão à literatura produzida nesses países o sabor da renovação. A dica de hoje é conhecer um dos mais interessantes representantes dessa nova safra das letras, Valter Hugo Mãe. O autor, que nasceu em Angola, mas vive em Portugal, foi a sensação da FLIP (Festa Literária Internacional de Parati) em 2011. Este ano, de volta ao Brasil, participou do projeto “Navegar é Preciso”, uma originalíssima experiência literária na qual um grupo de escritores faz um passeio de barco pelo Rio Negro, mesclando a experiência única de viver a força da natureza amazônica, com a riqueza de encontros e debates literários noturnos. “A máquina de fazer espanhóis” é um dos livros mais interessantes de Valter Hugo Mãe. Após viver durante décadas ao lado da mulher que sempre amou, um homem se vê só, viúvo, triste e sem rumo. Poucos meses depois ele vai, contra sua vontade, para um asilo. Aos 84 anos, sua vida perdeu o sentido. Porém aos poucos, nesse lugar um pouco sinistro ele passa a conhecer e admirar as pessoas que vivem no lugar – suas histórias, sonhos, alegrias e tristezas. Valter Hugo Mãe constrói um fascinante painel da existência humana e mostra que, mesmo diante da morte, a vida sempre fala mais alto. E com toque de mestre, faz emergir lentamente o passado desse homem, que se mescla com as sombras da história do país. A escrita de Valter Hugo Mãe foi saudada em grande estilo por ninguém menos que José Saramago. Valter é também poeta, artista plástico, DJ, vocalista da banda de rock Governo e editor. “A máquina de fazer espanhóis” foi editado pela Cosac Naify e também pode ser encontrado na Biblioteca Municipal de Campos do Jordão. (Carlos Abreu)

Leia aqui o segundo capítulo de A Máquina de Fazer Espanhóis:

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