14 de maio de 2012

OS FILMES CLÁSSICOS DE CANNES 2012



A seção Clássicos do Festival cinematográfico de Cannes prestará homenagem este ano a um grupo de obras primas da sétima arte, resgatadas pelo trabalho dos restauradores para serem exibidas de novo ao público. Entre as fitas programadas estará "O Ringue", produzida em 1927 e um dos poucos filmes mudos que ainda se conservam do genial diretor Alfred Hitchcock.

Curiosamente não se trata de uma história de suspense, gênero elevado à máxima categoria pelo autor, senão dos amores e desencontros entre dois boxeadores e uma mulher.

Será apresentada a monumental realização do britânico David Lean "Lawrence da Arábia", já que este ano cumprem 50 anos de sua estreia.

O filme está baseado na rebelião árabe contra o império Otomano durante a I Guerra Mundial e as manobras de Reino Unido para permanecer como poder dominante nesse território depois do final do conflito.

À seção de Clássicos do Festival de Cannes também se somarão as homenagens prestadas à cinematografia do Brasil, convidado de honra à edição 65 deste prestigioso evento.

Neste marco, será projetada "Xica da Silva", dirigido em 1976 por Carlos Diegues e considerado como um dos filmes pertencentes ao intenso período conhecido como o "cinema novo" do gigante sul-americano.

Do mesmo modo, o público poderá apreciar "Cabra marcado para morrer", um documentário de Eduardo Coutinho sobre o líder camponês João Pedro Teixeira, assassinado em 1962.

Outras obras patrimoniais programadas neste ano em Cannes são "A balada de Norayama", do japonês Keisuke Kinoshita; "Expresso para o inferno", realizada por Andrei Konchalovsky; "Les barbouses", do francês Georges Lautner; e "Tess - uma lição de vida", dirigida por Roman Polanski.

Figuram também "Era uma vez na América", de Sergio Leone; "Viagem à Itália", do italiano Roberto Rossellini; "Tubarão", de Steven Spielberg; e "Cleo, de 5 a 7", obra da francesa Agnes Varda que estará presente na exibição.

Clássicos de Cannes fecha suas portas no dia 26 de maio com "Final Cut", do húngaro Bela Tarr.


Extraído do sítio Agência Prensa Latina

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