9 de maio de 2012

LIVRO REVELA QUE JACK O ESTRIPADOR PODE TER SIDO UMA MULHER

Publicação conta que assassina arrancava o útero das vítimas pois não podia ter filhos.

Acima, Lizzie Williams. Em seu livro, John Morris afirma que Lizzie é a verdadeira autora dos crimes de Jack o Estripador. Reprodução / DailyMail.co.uk

O ex-escritor John Morris causou discussões entre historiadores ao dizer que Jack o Estripador foi, na verdade, uma mulher. Morris lançou o livro Jack the Ripper: The Hand of a Woman (Jack o Estripador: a Mão de uma Mulher, em tradução livre), em que coloca Lizzie Williams como a verdadeira autora dos conhecidos crimes do Estripador.

Morris nomea Lizzie como Whitechapel Monster (O monstro de Whitechapel - cidade onde os assassinatos foram cometidos) e diz que Lizzie matava mulheres pois não podia ter filhos. Segundo Morris, a assassina arrancava o útero das vítimas.Lizzie era casada com o médico Sir John Williams, que prestava serviços para a realeza e também é suspeito de cometer os crimes.

Morris cita provas de que as prostitutas que foram mortas pelo assassino não foram abusadas sexualmente e que os objetos de uma das vítimas foram deixados de "maneira feminina" na cena do crime.

O autor também destaca a presença de botões de um sapato feminino na cena de um dos crimes e resquícios de uma capa, uma saia e um chapéu femininos nas cinzas de uma das vítimas, que não estava usando essas peças.

As provas, porém, não são aceitas por todos os especialistas que se dedicam ao caso.

Morris escreveu o livro a partir de registros médicos e diversos documentos que pesquisou na companhia do pai, já falecido. 

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Morris acredita que a ideia de uma mulher cometer crimes desse tipo é "arrasadora".

- Não há nenhuma dúvida de que Jack o estripador era uma mulher. Mas como todos acreditam que o assassino era um homem, todas as evidências que mostram que era na verdade uma mulher foram ignoradas.

No total, cinco mulheres foram assassinas - todas prostitutas da mesma região de Londres, East End. Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly foram mortas em um período de dez semanas em 1888. O fato de todas elas terem o útero arrancado é, para Morris, um fator crucial na investigação.

Ciúmes?

Morris acredita que Mary Kelly, a última vítima de Lizzie, tinha um caso com o marido da assassina, que era chefe em uma clínica de aborto na cidade.

Para o autor, existem várias pistas que, sozinhas podem não parecer importantes, mas que, quando agrupadas, demonstram o início do caso e dos crimes de Lizzie.

Lizzie nasceu em fevereiro de 1850 e se casou com John Williams em 1872. Logo após a época dos assassinatos, Lizzie sofreu um colapso nervoso. A inglesa morreu de câncer em 1912 e nunca foi indiciada pelos crimes que pode ter cometido.

Extraído do sítio R7

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