12 de julho de 2012

EDITORAS BATEM RECORDE DE VENDA DE LIVROS EM 2011

A comercialização de livros atingiu a casa dos R$ 4,837 bilhões. NE10

Em tempos de livros e revistas online, uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) traz dados surpreendentes. A venda de livros no Brasil cresceu 7,2% em 2011. 

O levantamento realizado anualmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE/USP) aponta que as editoras brasileiras comercializaram aproximadamente 469,5 milhões de livros em 2011, um novo recorde de vendas para o setor. Esses números estão na pesquisa "Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro", divulgada nesta quarta-feira (11), em São Paulo. 

O professor e turismólogo Pedro Aníbal Brito é um frequentes comprador de livros. Todos os meses ele adquire de três a quatro livros, comprometendo cerca R$ 150 de seu salário nesse investimento.

"Como sou professor preciso estar sempre atualizado. Por isso invisto na compra de livros técnicos. Muitas vezes os leio simultanemente, fazendo, inclusive, comparações entre as publicações", explica Pedro Aníbal que revelou não ser fã de livros de ficção. "Para ver histórias prefiro ir ao cinema", comenta.

Esse aquecimento na procura por livros também é positivo do ponto de vista do faturamento desse nicho de mercado. A comercialização de livros atingiu a casa dos R$ 4,837 bilhões, um crescimento de 7,36% sobre o ano anterior.

De acordo com o levantamento, o que também chama atenção é a retomada no crescimento das vendas nas livrarias. Segundos os dados das pesquisas anteriores, esse hábito vinha perdendo espaço nos últimos anos. A pesquisa aponta que em 2011 a compra de livro em livrarias correspondia a 40,51% enquanto em 2012 esse número saltou para 44,9%.

Nesse caso, o professor Pedro Aníbal Brito rebate. "Compro mais nos sites de sebo online. É onde encontro os melhores preços e não tenho dificuldades de achar o livro que quero, diferente das livrarias onde, geralmente, não havia a publicação que procurava". Ele disse também não confiar nos grandes sites de vendas de livros: "Já comprei e nunca chegou [o livro]", finaliza.


Extraído do sítio NE10

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