8 de abril de 2013

HIPERTENSÃO ESTÁ ENTRE AS CAUSAS DE INFARTO

Pressão alta não controlada pode causar também derrame, insuficiência renal e dissecção de aorta.

Diversas doenças podem ser evitadas com controle da pressão. Foto: Reprodução

Estando entre as principais causas de infarto no Brasil, a hipertensão arterial (ou pressão alta, como é popularmente conhecida), pode triplicar os riscos de complicações e doenças cardiovasculares. Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, mais de 17 milhões de brasileiros são hipertensos. Atualmente, 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem de hipertensão, enquanto 14% da população de até 34 anos é atingida. Constatou-se também que a ocorrência de hipertensão é mais comum no sexo feminino, acometendo 27,2% das mulheres e 21,2% dos homens brasileiros.

Apesar dos altos números, a população muitas vezes não tem conhecimento sobre os reais impactos da doença na circulação sanguínea. A hipertensão arterial é caracterizada pela constante elevação dos valores sistólicos (pressão máxima) e/ou diastólicos (pressão mínima) da pressão arterial medida em condição de repouso.

A pressão alta não controlada ao longo do tempo pode levar ao infarto do miocárdio, ao acidente vascular cerebral (derrame), à insuficiência renal e à dissecção de aorta. A hipertensão oferece alto risco para o desenvolvimento de obstruções nas coronárias (aterosclerose) que podem levar ao infarto do miocárdio. Além disso, a elevação da pressão arterial aumenta o trabalho do coração, o que pode agravar um quadro de angina ou infarto.

Para os hipertensos, o período da manhã é o que oferece mais riscos para a ocorrência de um infarto agudo do miocárdio. A explicação para isso é que caso a pessoa não esteja com a pressão arterial adequadamente controlada, suas medidas costumam ser mais elevadas pela manhã e também no início da noite.

A principal medida de prevenção é manter a pressão controlada com o uso adequado dos medicamentos, dieta com pouco sal e atividade física regular. Além disso, deve-se cuidar dos outros fatores de risco; colesterol elevado, diabetes, obesidade, stress, tabagismo e sedentarismo.

Extraído do sítio Portal k3

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