25 de dezembro de 2011

MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO ENRAIZADO NA TRADIÇÃO PEDAGÓGICA DE CUBA

Havana, 22 dez (Prensa Latina) Prestigiado pelo sucesso em 28 países, o método de alfabetização Eu, sim posso está enraizado nas tradições pedagógicas cubanas e em uma experiência de quase meio século de luta contra a ignorância.

Baseado na experiência de Cuba em 1961, quando foi realizada a alfabetização de uns 707 mil adultos em menos de um ano, o programa se nutriu dos planos complementares para a elevação dos níveis de ensino.

Guatemala
Depois somou-se a isso a prática internacionalista da nação caribenha em Angola e na Nicarágua.

A primeira prova de campo efetuou-se em 2002 na Venezuela, quando mais de um milhão e meio de pessoas aprenderam a ler e escrever, o que permitiu ao país ser o segundo em se declarar livre de analfabetismo no hemisfério, depois de Cuba.

Desde então, mais de 5,5 milhões maiores de idade em todos os continentes saíram do contingente de 780 milhões de iletrados que a Organização das Nações Unidas ainda reporta em seus relatórios.

Porto Principe
Sua ampla versatilidade ao adaptar-se a zonas urbanas e rurais e apresentar-se em múltiplos formatos: tanto audiovisuais como de rádio, lhe permitiram ao Eu, sim posso estar na África e Ásia assim como na Europa, onde se aplica na cidade espanhola de Sevilla.

As gravações das classes realizam-se com atores da cada nação e incluem variações próprias do idioma falado em cada território, flexibilidade que busca a aceitação e o apoio das experiências vividas pelos beneficiados.

Outra das qualidades reconhecidas é sua rapidez ao se desenvolver o curso entre sete e 10 semanas em média, ainda que em condições intensivas pode-se conseguir a alfabetização em um mês.

No entanto, a maior facilidade do método consiste em que se associa a cada número uma letra do alfabeto, uma opção que permite ao estudante partir do dígito conhecido para o desconhecido.

Timor Leste
A Organização de Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) deu-lhe menções honoríficas em 2002 e 2003, e o Prêmio de Alfabetização Rei Sejong, em 2006 ao Instituto Pedagógico Latino-americano e Caribenho.

O reconhecimento foi dado ao programa por adaptar-se a vários contextos sociais, culturais e étnicos das diversas nações, além de desenvolver nas lições temas relativos à família, a proteção do meio ambiente, a saúde e a higiene.

Extraído do sítio da Agência Prensa Latina

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