26 de junho de 2012

VINHOS CHILENOS E ARGENTINOS VÃO TER MENOS ÁLCOOL


Num movimento que parece avançar mundialmente, as vinícolas argentinas acompanham as chilenas e começam a buscar tintos com menor graduação alcoólica, para satisfazer uma demanda crescente nos maiores países consumidores.

Vinícolas chilenas conseguiram recentemente autorização do governo do país para exportar vinhos com graduação entre 8,5º e 11,5º de álcool, contra os tradicionais 12º e 14º, para impulsionar exportações a mercados importantes como Estados Unidos, China, Inglaterra e Alemanha, cujos consumidores indicam interesse por menos álcool na bebida.

A decisão chilena se deveu principalmente a um estudo realizado entre consumidores da China – o mercado com o maior potencial de crescimento mundial e que, por isso mesmo, está balizando praticamente todas as tendências da indústria no setor -, onde 90% dos consumidores demonstraram preferir vinhos com menos de 10º.

A Argentina, com seu clima ensolarado e seco e vinhedos em terras altas, principalmente nos arredores de Mendoza, produz vinhos tintos em sua maioria com graduação acima de 12º , mas muitas vinícolas informam que já desenvolvem técnicas para reduzir esses níveis e, com isso, não perder a corrida para o Chile na entrega dessa nova categoria de vinhos aos grandes consumidores mundiais.

O resultado dessa mudança tecnológica que vai gerar vinhos menos alcoólicos deve repercutir fortemente no Brasil. Chile, em primeiro, e Argentina, em segundo, são os dois maiores exportadores de vinhos finos para o País há cerca de 15 anos.


Extraído do sítio CenárioMT

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