13 de junho de 2012

AL PERDERTE YO A TI - Ernesto Cardenal


Al perderte yo a ti tú y yo hemos perdido:
yo porque tú eras lo que yo más amaba
y tú porque yo era el que te amaba más.
Pero de nosotros dos tú pierdes más que yo:
porque yo podré amar a otras como te amaba a ti
pero a ti no te amarán como te amaba yo.

AO PERDER-TE EU A TI: Ao perder-te eu a ti, tu e eu muito perdemos: / eu, porque tu eras o que eu mais amava / e tu, porque eu era o que te amava mais. / Mas, entre nós dois, tu perdes mais que eu: / porque eu poderei amar a outras como amava a ti / porém a ti não te amarão como te amava eu. (Versão: Cleto de Assis).

Extraído do sítio Banco da Poesia

Ernesto Cardenal Martínez nasceu em 20 de janeiro de 1925 em Granada na Nicarágua. Poeta e sacerdote nicaraguense, dissidente sandinista e considerado um dos mais importantes poetas vivos da América Latina. Foi ordenado padre em 1965 e em 1979, com a chegada dos sandinistas ao poder, integrou a Junta de Governo como ministro de Cultura. Seis anos depois, em 1985, foi suspenso "ad divinis" pelo Vaticano, que considerou incompatível a sua missão sacerdotal com o seu novo cargo político. Em 2005, Cardenal foi candidato ao Prémio Nobel de Literatura e, entre outras distinções, recebeu o Prémio Rubén Darío, o mais importante das letras nicaraguenses (em 1965), a Ordem cubana "Haydeé Santamaría" (1990) e o Prémio da Paz dos livreiros alemães (1980). Da sua obra poética destacam-se: La ciudad deshabitada, (1946); Hora 0, (1960); Getsemany KY, (1961); Salmos, (1964); Oración por Marilyn Monroe y otros poemas, (1965); Vida en el amor, (1970); Homenaje a los indios americanos, (1971); Cristianismo y Revolución, (1974); Cántico Cósmico (1990), um poema de 600 páginas; Epigramas (2001); Thomas Merton, Ernesto Candeal: Correspondencia (1959-1968), (2003); El verso del pluriverso, (2005); El evangelio en Solentiname, (2006) (Wikipedia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão moderados. Não serão mais publicados os de anônimos.