17 de junho de 2013

O CAVALO NA HISTÓRIA, NA LITERATURA E NO CINEMA - Tadeu Nascimento

Bucéfalo
O cavalo, além de ser um dos animais mais belos da natureza, teve um papel importante na história. E não menos que isso, na literatura e no cinema. E muitos se tornaram famosos. Alexandre, o Grande tinha o seu que ele o batizou de "Bucéfalo" e o romano Calígula, o quarto César, queria nomeá-lo cônsul, mas o imperador morrera antes! Napoleão Bonaparte tivera vários, mas os principais foram o "Blanc" que não era branco (por isso a pegadinha: Qual a cor do cavalo branco do Napoleão? Claro, a resposta é: Blanc!) E o "Vizir", presente de um sultão na sua campanha no Egito. "Vizir", que significa príncipe, levou o imperador de Paris a Moscou na guerra contra Rússia em 1812. Assim como o levou, o trouxe daquele distante país, numa temperatura de 60 graus abaixo de zero. 

Rocinante
Na literatura, o magricelo Dom Quixote montava o seu também esquelético "Rocinante". Na literatura gibiniana, o Zorro americano tinha o "Silver", enquanto o seu companheiro, o índio Tonto, montava o malhado "Escoteiro". Já Dom Diego de Las Vegas, o Zorro mexicano tinha o belíssimo cavalo negro, "Tornado". Lembra-se, o leitor, do Zorro, no recente filme no cinema (depois na TV) interpretado por Antônio Banderas em seu negro e imponente cavalo? Diga-se de passagem que Zorro mexicano, além de original, era infinitamente melhor do que o Zorro americano. Tanto nos quadrinhos, quanto nas telas de cinema ou na telinhas de TV.

O pacato médico Dr. Robledo que virava o "Cavaleiro Negro" , tinha um pangaré que, enquanto o seu dono se transformava em herói mascarado, ele se transformava no fogoso "Satã"! Quem não se lembra do herói "Fantasma", o "Espírito que anda", que vivia nas profundas florestas de Bangala, fictício país africano, tinha o seu cavalo "Herói" e o seu cachorro "Capeto", além da namorada "Diana Palmer", funcionária da ONU? Nas telas do cinema em " O último pistoleiro" John Wayne montou no seu imponente "Dólar". E ainda não se deve esquecer do imenso cavalo de madeira, famoso presente de grego, criado por Homero na sua obra monumental, "Ilíada" que ficou para sempre.

Pepe Legal
Já nos desenhos, o "Pica Pau" tinha como seu amigo o cavalo "Pé de Pano". Só que, quem montava sobre o outro era o "Pé de Pano"! E ainda existia- tanto nas telinhas quanto nos gibis- o Pepe Legal. Criação genial da dupla Hanna e Barbera. Pepe era um bom e engraçado cavalo mexicano e tinha como companheiro o burrico "Babalu". Assim como havia o Zorro de capa e espada, havia também o "El Kabong"de capa e violão. Então, quando Pepe Legal ficava com o seu auter ego "inflado", ele se transformava no justiceiro mascarado, o "El Kabong". Como disse, sua arma, ao invés de um uma espada ou mesmo um revolver, era um violão que também tinha nome: "Kabonger"! E o El Kabong com seu Kabonger, não havia vilão que resistia, pois o justiceiro quebrava o Kabonger na cabeça do seu desafeto. O nome Kabong é pelo barulho do violão quebrando (e as cordas se arrebentando) nas cabeças dos seus desafetos: kaboooooong! Acredito que ainda exibem na TV esse herói das crianças. Assim como acredito que ainda existe o gibi do simpático e inocente herói que é o "Pepe Legal".

* Tadeu Nascimento, cronista -

Extraído do sítio Diário da Manhã

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