13 de junho de 2013

A HISTÓRIA DOS ARRANHA-CÉUS NO RIO DE JANEIRO - Quintino Gomes


Tem gente que adora falar de arranha céus, apesar de serem pouquíssimos prédios no Rio de Janeiro com mais de 100 metros, sendo a Torre do Rio Sul o prédio mais alto do Rio de Janeiro. Para quem tem curiosidade sobre este tema acontece a mostra “Os céus como fronteira: a verticalização no Brasil” na Estação Carioca, Metrô Rio, reunindo mais de 70 fotos que contam a história do processo de verticalização de seis cidades brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro.

Os cariocas poderão conhecer um pouco mais sobre como se deu o crescimento vertical no Rio e em todo mundo, entender a importância do elevador como uma das grandes invenções do século 19 e descobrir histórias e curiosidades organizadas em 11 grandes painéis.

Há histórias de prédios em São Paulo, ou o medo de nova iorquinos no início do século passado de alugar as salas mais altas no Empire State por causa do tamanho do edifício. Mas o que nos interessa aqui são as cariocas.

1 – A verticalização do Rio de Janeiro ocorreu ao mesmo tempo no centro e no bairro de Copacabana, sobretudo com prédios residenciais: no início da década de 1920 os primeiros edifícios altos, como o Edifício OK, já despontavam junto à avenida Atlântica. Esse processo se intensificou ao longo do século 20, culminando na grande muralha de arranha-céus que quase ofusca o sol das areias de Copacabana, uma das praias mais incensadas do mundo.


2 – Cinelândia foi o nome dado ao conjunto de edifícios construídos no trecho mais nobre e cobiçado da Avenida Central, cuja extremidade sul já ostentava o Teatro Municipal, inaugurado em 1909. Em meados da década de 1920 começaram a surgir ali, na Praça Floriano, os primeiros “arranha-céus”: Glória, Natal, Capitólio e Fontes, todos com cinema no térreo.


3 – Inaugurado em 1929, o edifício do jornal A Noite era um colosso de concreto armado dominando a homogênea paisagem carioca. Assim como ele, a Torre da Estação Pedro II da Estrada de Ferro Central do Brasil, construída em 1937, privilegia o estilo arquitetônico de inspiração déco.


4 – Palácio Capanema: Durante a gestão do Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, uma equipe de arquitetos, dentre eles Oscar Niemeyer, desenvolveu um projeto com novos elementos: pilotis, fachada de vidro, uso de brise-soleil, volume puro e alto, isolado no quarteirão. Por suas características arquitetônicas inovadoras e arrojadas, o edifício do MES tornou-se a referência inaugural da moderna arquitetura brasileira.


A exposição vai até o dia 10 de julho e é feita pela Elevadores Atlas Schindler e a Grifo Editora, com apoio do Metrô Rio

SERVIÇO: Exposição “Os céus como fronteira: a verticalização no Brasil” - Data de abertura: 10 de junho - Local: Estação Carioca do Metrô Rio – Centro

* Quintino Gomes: Editor at Diário do Rio. Defensor do Carioca Way of Live, morou em Jacarepaguá a vida toda, trabalhou na Zona Oeste, na Zona Norte, Centro e Zona Sul. O pai é português e a mãe carioca da Gema, do Bairro de Fátima.

Extraído do sítio Diário do Rio

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