24 de junho de 2013

MANTRAS PITORESCOS DE SVETLANA ATAKHANOVA - Armen Apresyan

© Museu Estatal do Oriente

Paisagens cheias de sol do Sudeste Asiático e naturezas mortas coloridas e quentes, nas quais crescem flores fantásticas. No Museu Estatal do Oriente foi inaugurada a exposição pessoal de Svetlana Atakhanova “Namastê”.

Namastê é uma saudação no Sudeste Asiático, Índia, Sri Lanka e Nepal. Quando a pessoa a pronuncia junta as mãos unindo as palmas a nível do coração, voltando o olhar para dentro de si e sorrindo. Literalmente isto significa “Eu saúdo Deus em ti”. Nesta saudação está o amor supremo e respeito pela pessoa, porque todo o ser vivo é sagrado.

A pintora Svetlana Atakhanova viaja toda a vida. Ela nasceu na Quirguízia, estudou em Moscou, esteve com frequência e por muito tempo no Tajiquistão. Svetlana entendeu e aceitou o Oriente com alma e coração. Conhecendo bem a Ásia Central, nos últimos anos a pintora descobriu a China e Sri Lanka.

“Quando eu estive em Sri Lanka eu fiquei impressionada com a atitude incomum de bondade e calor que existe lá em relação ao mundo circundante. Apesar de as pessoas lá serem muito pobres e terem muitos problemas, elas se alegram com a vida e esta alegria conquista. Compreendemos que se pode viver de outra forma e em cada pessoa ver, em primeiro lugar, algo de bom. E esta compreensão torna a vida muito mais fácil.”

As aquarelas de Svetlana Atakhanova estão plenas desta sensação de luz. A pintora reconhece que quer ver o mundo brilhante e dar às pessoas esta sensação ensolarada. E ela consegue isto plenamente.

“Existe criatividade e inovação, tendências e infinitos termos novos, mas desapareceu quase tudo o que é mais comum, carinhoso e bom. Desapareceu o amor. E é muito agradável para mim que Svetlana Atakhanova, com sua arte, nos dá este sentimento que desaparece”, assinalou na inauguração da exposição a vice-diretora do Museu Estatal do Oriente, Tatiana Metaksa.


Na exposição estão representadas tanto obras muito novas como antigas da pintora, o que possibilita acompanhar a evolução de sua arte. As delicadas e líricas aquarelas de Svetlana Atakhanova do final de 1980-1990, de um lado conquistam pela delicadeza e elegância, por outro – deixam uma sensação de certa preocupação. As obras dos últimos anos adquirem densidade e envergadura de pintura monumental.

Extraído do sítio Voz da Rússia

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