5 de junho de 2013

OS PERIGOS DO TABACO PARA A SAÚDE DO CORAÇÃO - Rachel Lopes


Dia 31 de maio foi comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. A data serviu de alerta para as estatísticas alarmantes do tabagismo. De acordo com o Ministério da Saúde aproximadamente, cinco milhões de pessoas morrem, por ano, em decorrência de doenças ligadas ao tabagismo, principalmente em por conta de problemas cardíacos. Se o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos não diminuir, esse número aumentará para 10 milhões de mortes anuais em 2030.

O cardiologista Eduardo Nagib, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital TotalCor/RJ, considera o tabaco o principal fator de risco, evitável, para as doenças cardiovasculares. “O fumo aumenta consideravelmente a chance de se ter um infarto do miocárdio, com risco agravado entre as pessoas com menos de 60 anos, em que 45% desta população morrem por conta desta patologia”, explica o médico. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o tabagismo causa 23 mortes por hora no Brasil, sendo 25% delas causadas por doenças coronarianas.

Entre os danos que o fumo pode trazer ao coração estão a obstrução de artérias, a má circulação de sangue, o aumento do LDL (colesterol ruim) e a redução do colesterol HDL (colesterol bom), entre outros malefícios causados pelas 4.720 substâncias químicas nocivas e pelo menos 60 delas, reconhecidamente, cancerígenas. “O tabagismo potencializa uma série de outras doenças, principalmente as cardíacas, que associadas à obesidade, sedentarismo e má alimentação aumentam ainda mais o risco incidência”, afirma Nagib.

Mas não é só quem traga o cigarro que está suscetível aos males do tabaco. Os fumantes passivos não estão de fora das estatísticas. Segundo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 11,8% dos brasileiros fumam passivamente no domicílio e 12,2% no trabalho. “O risco de um fumante passivo desenvolver um infarto do miocárdio é 25% maior do que a população não fumante e 30% maior de ter câncer de pulmão, entre outras doenças”, destaca o cardiologista.

Extraído do sítio Portal SEGS

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