11 de agosto de 2012

VÁ AO MUSEU... SEM SAIR DE CASA

Hoje procuramos dar-lhe mais um contributo para preencher os tempos "mortos" das férias partilhando alguns endereços que abrem janelas para alguns dos mais importantes museus do mundo, para as peças dos artistas mais conceituados, ou simplesmente mostram que um museu já não precisa de um espaço físico para chegar a milhões de pessoas. 

A maioria dos museus conceituados disponibilizam cada vez mais informação online sobre o acervo que gerem e que têm para mostrar a quem os visita. Muitos permitem mesmo visitas virtuais, como pode comprovar acedendo directamente ao endereço eletrónico do Hermitage na Rússia, por exemplo, que permite uma panorâmica de todas as salas. 

Mas há também um conjunto de projectos que reúnem online obras alocadas a vários locais físicos, ou que nascem e vivem apenas da Internet para explorar, com uma abordagem diferente, a história de um artista ou tema. Partilhamos alguns, entre opções nacionais e internacionais. Começamos pelo Google ArtProjet, sem dúvida uma forma interessante de correr o mundo, entrar em vários museus e escolher aqueles que realmente quer visitar. Tudo sem sair de casa. 

A visita é virtual e uma forma de potenciar a tecnologia do Google Earth. Permite passear nos corredores de museus localizados em várias cidades, incluindo Lisboa, e apreciar as obras que têm para mostrar em fotografias de alta resolução. 

O projeto foi lançado no ano passado. Já em abril de 2012 a oferta foi melhorada com a chegada de novos parceiros, que aumentaram para 151 os museus ligados e para 30 mil o número de obras disponíveis. 

Foi neste altura que o Museu Colecção Berardo, em Lisboa, se juntou ao Google ArtProject. O museu lisboeta está online com duas obras do pintor português Amadeo de Souza Cardoso, trabalhos do uruguaio Joaquin Torres Garcia, dos russos Liubov Sergeievna Popova e Lazar El Lissitzky e do francês Robert Delaunay.

A partir do mesmo site pode dar um saltinho ao MoMa, em Nova Iorque, ao Palácio de Versailles em França, ou ao Tate Modern em Londres, entre outras opções. 


Mas esta não é a única investida da Google associada a museus. Ainda recentemente o TeK escreveu sobre o Web Lab, uma instalação que pode ser vista - e experimentada - por quem passar pelo Museu de Londres até final do ano e que também está online, explicada e demonstrada. 

São cinco experiências: Universal Orchestra, Data Tracer, Sketchbots, Teleporter e o Lab Tag Explorer que aqui se mostra como funcionam. O Chrome está no centro das experiências. 


Focado na herança cultural europeia, vale ainda a pena consultar a Web Gallery of Art se quer saber mais sobre arte. É um museu virtual que é também uma base de dados para a pintura e escultura europeia de diversos períodos da história e correntes artísticas. Estão disponíveis perto de 30 mil reproduções com comentários e biografias dos artistas. Está também disponível uma versão para telemóvel. 


Online pode ainda encontrar vários projetos dedicados a um único artista, como a Van Gogh Gallery, dedicado à vida e obra do autor que lhe dá nome. Todas as obras conhecidas do pintor estão ali retratadas, tal como a sua biografia, cartas e resultados de estudos à volta da sua vida e obra. 


A nível nacional um exemplo interessante de projetos que vivem apenas online é o Museu da RTP, que permite fazer uma viagem ao passado da televisão e redescobrir conteúdos ou conhecer os equipamentos e máquinas que ajudam a televisão a chegar ao televisor. 

O visitante virtual tem de fazer opções e, a partir do átrio, escolher um trajeto para visitar o museu e saber mais sobre a história do canal público, que se confunde com a história da televisão em Portugal. 


Interessante, embora pouco atualizado nos últimos anos, é também o Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes. A plataforma ajuda a contar a história do cônsul português em Bordéus, que durante a segunda guerra mundial terá ajudado a salvar milhares de judeus das perseguições nazis. 

Neste espaço virtual há para ver uma exposição dividida em três momentos e uma Base de Conhecimento, área onde foram arrumados os documentos e os testemunhos que resultaram da investigação necessária para realizar o projecto. 


Se ficou com vontade de partir para uma visita real - em território nacional - não saia de casa sem fazer uma passagem rápida pelo MatrizNet. Ali se reúne informação sobre as coleções nacionais nas áreas da arte, arqueologia e etnologia disponíveis na rede nacional de museus. 

Quem passa pelo site pode pesquisar informação sobre obras à guarda dos diferentes museus existentes no país. A pesquisa pode ser feita por museu, tema, autor, exposição ou data. 

Outra sugestão que lhe deixamos para encontrar o museu certo em Lisboa é o Ezimut.pt, onde há um guia com informação detalhada sobre os principais museus da capital e zona envolvente. Há detalhes sobre meia centena de espaços, que incluem uma descrição sobre o tipo de trabalhos que lá podem ser encontrados, contactos, preço, transportes públicos que servem a zona e um mapa. 


Extraído do sítio Tek.sapo

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