23 de maio de 2013

APRESENTANDO O 'EDIFÍCIO-CABELUDO' - Simon Veazey

A cobertura de ‘cabelos’ de plástico geraria energia para o edifício mesmo com pouco vento, segundo arquitetos.

Uma impressão artística das mudanças propostas na torre em Estocolmo mostra o edifício coberto por ‘cabelos’ de plástico que gerariam eletricidade com o vento (Belatchew Arkitekter)

Arquitetos esperam transformar um dos edifícios mais altos de Estocolmo no primeiro ‘edifício-cabeludo’ (strawscaper) do mundo.

O edifício seria completamente abastecido energeticamente por meio dos ‘cabelos’ de plástico que o cobririam de cima a baixo, gerando eletricidade quando eriçados pelo vento.

Belatchew Arkitekter, a empresa de arquitetura por trás do projeto, disse que mesmo um vento leve seria suficiente para abastecer o edifício. Eles também enfatizaram o aspecto visual único da ‘palha’ que cobriria o edifício.

Impressão artística do moderno projeto urbano (Belatchew Arkitekter)

“O que é geralmente considerada a coisa mais estática de todas, um prédio, de repente ganha vida e a construção dá a impressão de um corpo que respira”, diz um comunicado no website da companhia de arquitetura.

“As palhetas balançando ao vento dão ao edifício uma fachada em constante mudança, reforçada à noite com iluminação colorida e cambiante.”

Os arquitetos propõem fazer mudanças na Torre Sul de Södermalm, no centro de Estocolmo, um dos edifícios mais altos da cidade.

O prédio já é famoso por um passado de polêmica arquitetônica, quando o arquiteto Henning Larsen se retirou do projeto por sua visão original de 40 andares ser restringida e a torre ficar limitada a 24 andares.

O re-design inclui não apenas o casaco de cabelos de plástico, mas também a reestruturação do edifício até a altura de seu projeto original.

Os canudos de plástico contêm cristais que geram eletricidade quando são deformados pela flexão – uma tecnologia conhecida como piezoeletricidade.

“A técnica tem vantagens quando comparada com turbinas eólicas tradicionais, uma vez que é silenciosa e não perturba a vida selvagem”, segundo os arquitetos. “Usando esta técnica, as superfícies de edifícios existentes e novos podem se transformadas em unidades geradoras de energia.”

As ‘palhas’ cercariam todo o edifício, gerando energia por meio da deformação dos cristais (Belatchew Arkitekter)

A configuração atual do edifício seria modificada para elevá-lo a altura do projeto original (Belatchew Arkitekter)

Extraído do sítio The Epoch Times

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