30 de janeiro de 2013

MO YAN SE TORNA PROFESSOR DE LITERATURA DE UNIVERSIDADE

O escritor chinês Mo Yan que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura lembrou nesta terça-feira(22) seu desempenho insatisfatório no colégio quando foi empregado por uma universidade em Beijing como professor de literatura.

A Universidade Normal de Beijing realizou nesta terça-feira uma cerimônia para dar boas-vindas e conceder o certificado de emprego para o "aluno Mo". O autor completou o curso de mestrado em literatura e artes em 1991 depois de estudar em um programa de pós-graduação na universidade.

Mo disse que se sentiu "envergonhado" por não ter estudado com afinco na universidade e por ter se graduado graças às notas generosas de seus professores.

"Dei uma olhada nos meus documentos naqueles anos, e asseguro que não são bons registros", disse Mo.

Nascido em uma família de agricultores na Província de Shandong em 1955, Mo frequentou apenas a escola primária e saiu com 11 anos para trabalhar no rebanho de gado, sua incursão na literatura foi criada pelo hábito de leitura desde sua infância.

Mo teve suas obras publicadas a partir de 1981, e em seu trabalho "o realismo alucinatório se funde com narrativas populares, a história e o contemporâneo", de acordo com a menção oficial do Nobel.

O sucesso de Mo em Estocolmo resultou em uma "Mania de Mo" na China. Seus livros passaram a ser os mais vendidos, e sua terra natal, Gaomi, também formulou planos para construir uma vila turística com destaque de cenas descritas em romances de Mo, como Red Sorghum (Sorgo Vermelho).

"Acho que reagimos de forma um pouco exagerada", comentou Mo sobre o Prêmio Nobel de Literatura que ganhou. "Há muitos escritores excelentes na China e no mundo que merecem o prêmio, eu apenas tive mais sorte".

Tong Qingbing, tutor de Mo na universidade, elogiou seu talento na literatura.

"Mo foi humilde dizendo que é apenas um agricultor com dom de contar histórias. De fato, a narração de histórias nunca é simples, e é notável que possa contar histórias de uma forma tão poética", afirmou Tong. (por xinhua)

Extraído do sítio CRI

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