24 de novembro de 2012

O ESTILO BARROCO DE LAAGLAND EVOCA OS VELHOS MESTRES - PARTE 1 - Wim Van Aalst

O pintor flamengo Laagland procura captuar a beleza em uma composição. ‘Still Life with Flowers and Jewelry’ de 2009, pintura a óleo em tela (Cortesia de Hans Laagland)

GHENT, Bélgica - O estilo barroco, exuberante e cheio de movimento das pinturas de Rembrandt e Rubens, é muito vivo. Hans Laagland, natural de Flandres revive a tradição com bravura.

Laagland iniciou-se na pintura aos 10 anos de idade pela mão de seu pai que era pintor de estilo mais contemporâneo e gozava de fama local. Aos 15 anos de idade, Laagland decidiu trilhar o seu próprio caminho, consultando conservadores e químicos na tentaviva de desvendar os segredos dos Velhos Mestres de maneira a tornar-se o pintor que é hoje.

Suas obras, feitas exclusivamente com pigmentos históricos e triturados à mão, foram exibidas em Antuérpia, Beverly Hills, e São Petersburgo.

“O floral Morseburg”, de 2007, óleo sobre tela no painel (Cortesia de Hans Laagland)

O trabalho de Laagland atordoa, desde os seus retratos, figuras e naturezas mortas até os lindos florais, que, quando observados com o original, são simplesmente de tirar o fôlego. Só se pode suspirar com a beleza pura de alguns de seus trabalhos. Os melhores deles possuem a incrível capacidade de colocar a mente dos espetadores à vontade, deliciando os sentidos a ponto de se sentir que uma parte profunda da alma está sendo tocada.

Barroco

Quando perguntado sobre as razões por trás de seu trabalho dentro do reino do barroco, Laagland disse que era mais uma questão de afinidade do que uma questão de escolha. Ele acrescentou que ele entende que o barroco está vivo em muitas facetas do mundo moderno de hoje, desde animação até ao design dos carros, às preferências das audiências.

“Eu acredito que as abordagens barrocas abordam mais de perto como os seres humanos são, e também reflete melhor a forma como o corpo humano foi concebido: múltiplo, abundante, rítmico, redondo, ondulante. Então … não foi uma questão de afeição romântica por um determinado período histórico ou uma iconografia”, diz.

“É claro, a elegância e a busca de estética, o que é algo que os antigos mestres possuíam em abundância é aquilo que eu me esforço em atingir, isso automaticamente fez crescer o meu interesse por eles”, continua.

Wim Van Aalst tem um mestrado em publicidade e design gráfico. Pintor autodidata, começou a trabalhar como artista profissional em 2008 e ensinar os alunos técnicas tradicionais de pintura a óleo e teorias de arte.

Extraído do sítio The Epoch Times

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