26 de setembro de 2013

CENTRO CULTURAL CEEE ERICO VERISSIMO INAUGURA MEMORIAL

Memorial Erico Verissimo cumpre
missão de preservar a memória do
escritor, diz Regina. Antonio Paz/JC
Foi inaugurado nesta segunda-feira (23), no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, o Memorial Erico Verissimo. O local, localizado na Rua dos Andradas, 1223, é referência para conhecer o acervo do autor de O Tempo e o Vento. O memorial é uma iniciativa do CCCEV com patrocínios do Grupo CEEE, Gerdau e Pro-Cultura RS. O espaço estará aberto para visitação a partir desta terça-feira (24).

Na cerimônia de inauguração, a diretora do CCCEV, Regina Ungaretti, afirmou que, com a criação do memorial, o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo cumpre sua missão de preservar a memória do escritor. Ela ressaltou ainda que o projeto tem o objetivo de reunir amigos e incentivar novos leitores.

Luis Fernando Verissimo, filho do escritor, ressaltou a importância do espaço para que as novas gerações possam conhecer melhor a obra do pai, segundo ele, um dos primeiros autores brasileiros a tratar a temática urbana em seus livros. Luis Fernando elogiou ainda a disposição do acervo. “A melhor maneira de homenagear um criador é com criatividade. E isso não faltou na idealização do Memorial”, frisou.

No terceiro andar do Centro Cultural, os visitantes terão a oportunidade de conhecer originais de obras como Fantoches, uma coletânea de histórias que marcou a sua estreia em 1932, a novela Noite, o segundo livro da trilogia O Tempo e O Vento, O Retrato, publicado em 1951, o segundo volume da autobiografia Solo de Clarineta, e o espaço Nanquinote, dedicado às crianças. Também será revelador conhecer detalhes do seu processo de trabalho, como as rasuras de seus textos feitas à mão, em diferentes cores a cada revisão. 

Outra curiosidade que pode ser conferida sobre a maneira de delinear suas histórias, é o costume que o escritor tinha de desenhar personagens e lugares, a exemplo do mapa da cidade fictícia, onde se passa Incidente em Antares, e o mapa de El Sacramento, cenário de O Senhor Embaixador. A geografia dos lugares estará exposta em 3D, no centro deste andar.

No sexto andar, o tradicional espaço de consulta do CCCEV, a Biblioteca O Continente, ganhou novas instalações e mobiliário, dedicados a exibir parte da coleção. É, portanto, um espaço destinado a estudos e pesquisa tanto para acadêmicos como para o público em geral. “O Memorial tem características únicas pela tecnologia e democratização de materiais com a importância dos que disponibilizaremos de maneira presencial e virtual. Tudo estará digitalizado e disponível também pela internet”, explica Regina.

Extraído do sítio Jornal do Comércio

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