5 de setembro de 2013

AS MAIS BELAS BIBLIOTECAS DO MUNDO POR RODRIGO MINDLIN LOEB - Marcel Verrumo

São Paulo - Nos últimos meses, o nome de Rodrigo Mindlin Loeb apareceu inúmeras vezes nos meios de comunicação.

Arquiteto responsável, juntamente com Eduardo de Almeida, pela recém-inaugurada Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da Cidade Universitária (USP/SP), Rodrigo mergulhou em pesquisas sobre bibliotecas do mundo todo para desenhar o prédio onde seriam guardados os livros do seu avô, o bibliófilo José Mindlin, dono da maior biblioteca privada do país de onde saiu a maioria das obras que compõem o acervo da Brasiliana. Rodrigo tornou-se uma referência no assunto.

Conversamos com ele e pedimos que fizesse uma seleção das 10 bibliotecas mais belas do mundo. Na galeria a seguir, você confere as indicações e, neste link, conhece a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.


A Biblioteca Sainte Geneviève foi projetada por Henri Labrouste e construída em 1838 e 1850 em Paris, na França. Calcula-se que o prédio guarde mais de 2 milhões de arquivos.


Biblioteca Beinecke, projetada pelo arquiteto vencedor do prêmio Pritzker Gordon Bunschaft, está localizada na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. O prédio é o maior do mundo reservado exclusivamente para a preservação de livros. A biblioteca é uma caixa retangular de seis andares, sustentada apenas por quatro grandes pilares, um em cada canto do edifício. Um dos destaques da construção são as paredes de mármore translúcido.


Biblioteca Municipal de Estocolmo, projetada pelo arquiteto Gunnar Asplund e com as portas abertas em 1928. Afora estar inserida em prédio com estilo clássico, o que dá à arquitetura um charme, sua história é um de seus diferenciais: esta foi a primeira biblioteca a abrir as portas para o livre acesso do público. Seus números também são de impressionar. Em suas prateleiras, estão mais de 700 mil livros, 170 jornais diários e 1200 revistas.


Midiateca de Sendai, projetada pelo arquiteto Toyo Ito e localizada em Sendai-shi, no Japão. O prédio foi construído após vencer um concurso que selecionou uma biblioteca que deveria abrigar uma biblioteca que contivesse cabines para internet, áreas reservadas à visualização de DVDs, galerias de arte, cafés, dentre outros espaços. A arquitetura é um dos destaques do prédio. Por estar localizada à frente de uma importante árvore da cidade, o arquiteto Toyo Ito propôs que as paredes do prédio fossem transparentes, o que integrou os espaços interiores entre si e com o exterior.


Biblioteca e Museu Morgan, projetada pelo escritório Mc Kim Mead White e e renovada por Renzo Piano, está em Nova York, nos Estados Unidos. Fundada em 1906, hoje também funciona como um centro de pesquisa e guarda manuscritos originais de autores como Walter Scott, Honoré de Balzac, Charles Dickens, dentre outros.


Nova Biblioteca de Alexandria, sob responsabilidade do escritório norueguês Snøhetta, aberta ao público em 2002 e construída em homenagem à Biblioteca de Alexandria, destruída ainda na Antiguidade. O acervo do edifício é contém mais de 400 mil livros, dos quais muitas obras raras da cultura egípcia. A arquitetura do prédio une elementos do Egito Antigo e do moderno. Com uma estrutura em formato cilíndrico, o prédio exibe uma fachada em que estão letras dos alfabetos antigos e modernos. Juntas, as letras compõem as bases fundamentais do conhecimento.


Real Gabinete Português de Leitura, de Rafael da Silva e Castro e Frederico José Branco, e erguido entre 1880 e 1887 no Rio de Janeiro. A arquitetura destaca-se pelo estilo gótico-renascentista, característico do Brasil dos descobrimentos.


A Biblioteca José Vasconcelos, projetada pelo arquiteto Alberto Kalach, foi inaugurada em 2006 e está na Cidade do México, no México. Um dos destaques do espaço são as estantes, que contam com um design extensível que permite aumentar a capacidade do acervo, que, originalmente, pode receber 580 mil obras.


Biblioteca Brasiliana Guito e José Mindlin na Cidade Universitária, localizada na USP de São Paulo, é assinada pelos arquitetos Rodrigo Mindlin Loeb e Eduardo de Almeida. O prédio tem mais de 20 mil m², divididos em cinco pavimentos que abrigam 39 mil títulos físicos e digitalizados.

Extraído do sítio Revista Exame

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