17 de fevereiro de 2012

REHENES - Sofía Vivo

Ronit Baranga b. 1973, Israeli, Clay sculpture, found here
Rehenes somos,
los yo
que hay en mí
los que son,
los que van a ser.

Y lo que es
más grave aún,
los que nunca
van a ser,
pero que tendrían que ser.

Tu,
yo,
nosotros,
los que penetramos el tiempo,
y rasgamos la vida.

Tradução de REHENES de Sofía Vivo de Anderson Braga Horta:
REFÉNS / Reféns, eis o que somos / os eus / que há em mim / os que são / os que hão de ser. // E, o que é / mais grave ainda, / os que nunca / chegarão a ser, / embora tivessem de ser. // Tu, / eu, / nós, / os que penetramos o tempo / e rasgamos a vida.

María SOFÍA VIVO Cháneton nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1956. Graduada em Letras pela Faculdade de Humanidades (Uruguai), artista plástica, bailarina, poeta, poliglota (español, italiano, alemao, portugues, ingles, frances). Atuou como representante comercial em países da América Latina, América do Norte e na Ásia, em especial no Japao. Membro da Associaçao Nacional de Escritores (ANE, Brasil), membro fundador da Academia de Letras do Distrito Federal (Brasilia), conquistou os premios Salão Nacional de Artes Plásticas de Montevidéu e Arte Mulher 89 , Brasilia, Brasil. Livros publicados: Rehenes (1991), Profecía al Viento (1993), Vértigo del Verbo (1995), SAC-NIC-TE y sus memorias de olvido (2000), todos em edições bilingües español-portugues, além de participar em antologias, entre as quais Caminhos de Integração (em portugues, español e inglês (1995)) eCaliandra, e as antologias publicadas no Uruguai: Letras Derramadas e Entresiglos (Abrace, 2002). Reside atualmente em Buenos Aires.

Extraído do sítio de Antonio Miranda

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