FEIRA DO LIVRO ENCERRA COM SUCESSO EM CRICIÚMA

Terminou no sábado a 7ª edição da Feira do Livro em Criciúma. Foram 12 dias em que o público pode estar perto da literatura. A variedade de livros e os preços acessíveis parecem ter encantado as pessoas que ficaram até perdidas no meio de tantas opções. A organização considera o resultado positivo e estima que mais de 30 mil pessoas passaram pelos estandes montados na Praça Nereu Ramos.

Além da feira, muitos outros eventos paralelos foram realizados com o objetivo de atrair o público. Na primeira semana houve apresentações de corais que estavam participando do festival Internacional de Corais. Para encerrar o evento, a cantora Marília Dutra fez um show para encantar as pessoas.

Alguns expositores se mostraram satisfeitos com as vendas. O livreiro da Unilivros, Maurício Geraldo, afirmou que as vendas foram boas, apesar da ausência do vale-livro. “Este ano a feira foi mais longa. Ano passado tínhamos o vale livro que colaborou com as vendas, este ano não teve. Mas se compararmos as vendas sem o vale-livro, em 2012 vendemos mais. O resultado de um evento como esse sempre é positivo. Somente no meu estande foram vendidos mais de dois mil livros”, conta ele.

Para a gerente da livraria Fátima, Greice dos Santos, que participa há sete anos da feira, o resultado também foi positivo. “A primeira semana teve mais movimento e na segunda deu uma caída, mas no geral o resultado foi bom. De todos os anos que participei, esta é a melhor estrutura que a Feira do Livro já teve. As vendas foram boas apesar da ausência do vale-livro e o público prestigiou realmente, foi ótimo”, ressalta ela. Ela ainda conta que o livro mais procurado foi o “50 Tons de Cinza”, que virou fenômeno mundial.

Já para Camila Colombo, funcionária da distribuidora Clássica Cultural, de Florianópolis, o movimento foi mais fraco em relação ao ano passado. “A expectativa nossa não foi alcançada. Trouxemos livros infantis e esperava um procura maior. Acredito que isto tenha acontecido pelo fato de a feira mudar de data. Antes acontecia no início do mês e agora foi no final. Mesmo assim não foi totalmente ruim e vale a pena participar desse evento”, comenta ela.

Resultado positivo para a organização

Para a organização a Feira do Livro foi um sucesso. Mais de 30 mil pessoas passaram pelos estandes. Segundo o presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Sérgio Zappelini, a ausência do vale-livro, que não foi distribuído por conta do período eleitoral, não tirou o brilho do evento.

“Mesmo sem o vale as escolas compareceram e trouxeram os alunos para visitar a feira. Isso é muito positivo para nós. Ainda teve lançamento de livros e autores locais que autografaram livros para os leitores aqui na feira. Os livreiros me falaram que Criciúma é uma cidade culta que consome muito livro, está acima da média do estadual, isso me deixa muito feliz”, ressalta ele.

Público aprova

O público que visitou a Feira do Livro aprova o evento. “Essa é uma ótima oportunidade para quem ama os livros, como é o meu caso, adquirir bons exemplares com ótimos preços. Ainda acredito que esse tipo de evento é um estimulante para que as pessoas que não tem o hábito da leitura, passe a conhecer e se interessar pelos livros. A feira ajuda a disseminar o conhecimento e isso é muito positivo para a cidade”, salienta a estudante de Arquitetura, Juliana Pagani.

Ela ainda conta que gastou todas as economias na feira. “Cada vez que eu passava pelo calçadão eu parava na feira. Saia para fazer alguma volta e acabava voltando para casa com livros novos. Leitura é um vício para mim. Neste ano comprei 13 livros. Vou passar o verão inteiro lendo”, relata ela.

Algumas pessoas deixaram para visitar a feira no último dia e ainda garantiram boas leituras. “Não tinha passado pela feira ainda e saí de casa para aproveitar o último dia. Comprei três livros. Incentivar a leitura sempre é bom e aprender também”, comenta Lilian da Silva, que mora no Bairro Santa Bárbara, em Criciúma.

Extraído do sítio Jornal A Tribuna