Reabertura com pompa do Rijksmuseum, em Amsterdã. REUTERS/Michael Kooren
Fogos de artifício, bandas e entrada grátis até meia-noite marcaram a reabertura com grande pompa do Rijksmuseum, o Museu Real, em Amsterdã. A instituição ficou fechada durante dez anos para amplas reformas. O museu abriga obras que marcam 800 anos de produção artística no país, em especial as do século 17, o chamado “Século de Ouro”. A rainha Beatrix comandou as festividades.
Em uma cerimônia simbólica, a monarca neerlandesa avançou por um tapete laranja, cor da família real Oranje, até o Rijksmuseum e girou uma chave gigante na fechadura do prédio. O museu foi construído em 1885, com superfície total de 30 mil metros quadrados.Entre os tesouros, estão pinturas de mestres como Johannes Vermeer, Gabriel Metsu e Rembrandt.
O Século de Ouro holandês, o século 17, foi o auge da navegação e mercantilismo dos Países Baixos. As riquezas provenientes das explorações ultramar impulsionaram os burgueses novos-ricos a encomendar quadros e objetos.
A renovação do Rijksmuseum ficou a cargo dos arquitetos sevilhanos Antonio Cruz e Antonio Ortiz, cuja prioridade foi valorizar o trabalho romântico-gótico de Pierre Cuypers, arquiteto holandês que projetou o edifício.
A reabertura do Rijksmuseum foi o último compromisso oficial de Beatrix, 75 anos, que anunciou que vai abdicar no dia 30 de abril, em favor de seu filho, o príncipe Willem-Alexander, casado com a argentina Máxima.
A entrada é grátis neste sábado, até meia-noite.
Extraído do sítio RFI
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