Imperfeitos que somos, todavia
algo existe que aos poucos nos desvia
para um longo caminho iluminado
que em nós começa e nunca é terminado.
Imperfeitos que somos nessa fria
noite que nos habita e nos crucia,
subitamente o olhar vê-se imantado
por um caminho que não foi sonhado.
Imperfeitos que somos, de repente
é como se até nós chegasse um guia
que sempre aqui, ali, há de existir.
Uma lanterna acende, sempre ausente.
Nós não a vemos, mas que luz macia
sentimos dela sobre nós cair.
Extraído do sítio ABL
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