Roubo de sete quadros em Roterdão reacende polémica sobre condições de segurança nos museus holandeses de onde desapareceram 482 obras em 23 anos.
O roubo de sete quatros valiosíssimos do Kunsthal, Centro de Arte de Roterdão, na terça-feira, reacendeu a polémica sobre a segurança nos museus holandeses, de onde desapareceram 482 obras nos últimos 23 anos.
À aparente falta de jeito para cuidar da arte, segundo os críticos, juntam-se agora dúvidas sobre os novos sistemas de vigilância. O Kunsthal, por exemplo, é vigiado por computador desde uma central externa ao museu, perto do porto.
Os alarmes são de última geração, mas «não estava ninguém na noite de segunda para terça-feira quando roubaram os quadros», admitiu a diretora do museu Emily Ansenk.
Segundo a responsável, o modelo de vigilância à distância é adequado e foi negociado com as seguradoras «para um imóvel com tecnologia de ponta».
Desenhado por Rem Koolhaas, o arquiteto mais laureado e reputado do país, o Kunsthal tem também a fama de ser difícil de compreender.
As novas tecnologias não foram, contudo, obstáculo para os ladrões que já não estavam no museu quando a polícia entrou no edifício, entre as três e as quatro da madrugada.
Recorde-se que em 2002 nem as joias da coroa portuguesa expostas em Haia escaparam.
Extraído do sítio TVI24.pt
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