A 82ª Feira do Livro abre na terça-feira sob o lema "Há mais vida na cidade" propondo, além de livros a preços mais baratos e novidades editoriais, uma programação cultural que inclui dança e fado, entre outras expressões.
Pedro Pereira da Silva, diretor da comissão técnica das feiras da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) que organiza o certame, afirmou  que, "apesar de algumas dificuldades, a feira está muito forte e espera-se mais visitantes do que no ano passado". 
Numa "antecipação" feita hoje aos jornalistas, Pereira Silva disse que se pretende "que as pessoas fiquem mais tempo na feira" e que foi melhorada  a restauração que terá mais oferta, mais qualidade, variedade e comida saudável".
A feira, que decorre no cenário habitual do Parque Eduardo VII, de  24 de abril a 13 de maio, conta com 206 pavilhões indiferenciados, menos  12 do que no ano passado, a que se junta os 32 pavilhões do grupo LeYa e  tem menos seis participantes, totalizando 112 entidades. 
Referindo-se à escolha do lema, o responsável afirmou que "a ideia  é de que em Lisboa aconteça um evento cultural importante" e, nesse sentido,  adiantou, contou-se com "uma eficaz comunicação através do Metropolitano  de Lisboa, do Metropolitano ao Sul do Tejo e da Fertagus". 
A Câmara de Lisboa aposta forte na Feira através da rede das Bibliotecas  Municipais, que propõe uma programação para o público em geral, para as  famílias e para as escolas, tendo esgotado as inscrições destas últimas,  que contarão com a visita de 860 alunos. 
A programação escolar incluirá pela primeira vez um itinerário pelas  editoras infanto-juvenis "como forma de sensibilizar os mais novos a voltarem  com as famílias", disse Susana Silvestre, da rede de Bibliotecas Municipais.
"Lusofonia a língua que nos une" é o mote da programação das bibliotecas,  que dedicará dias a cada um dos países de Língua Portuguesa, destacando-se  os dias 13 de maio, que celebra os 10 anos da restauração da independência  de Timor-Leste, e o 05 de maio, o dia da Língua e Cultura Portuguesas. 
No âmbito desta programação, entre outras iniciativas, como dança nas  modalidades de kuduro e forró, serão apresentados um espetáculo de fado,  com Marco Rodrigues e Ana Sofia Varela, e um outro com a Roda de Choro de  Lisboa, que integra músicos brasileiros, portugueses e franceses. 
Para a APEL, a feira irá "dinamizar o setor livreiro, permitindo expor  livros que rapidamente saem dos escaparates das livrarias, permitindo um  outro olhar, e apresentar novidades numa dinâmica cultural de festa", sustentou  Pedro Pereira Silva, que chamou a atenção para as programações de cada um  dos editores, além da programação cultural prevista pela APEL em parceria  com o Goethe Institut e o Instituto Franco-Português. 
A inauguração da Feira será no dia 24 de abril, às 17:00, pelo secretário  de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, o presidente da Câmara de Lisboa,  António Costa, e a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, e contará também  com a presença do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel  Relvas, e de vários embaixadores dos países lusófonos. 
Extraído do sítio SIC Notícias
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